Amigos, tivemos na tarde desta quinta (27) um grande espetáculo do futebol, um jogo que valeu muito mais do que uma simples vaga na Champions League, tivemos um verdadeiro espetáculo entre duas equipes que foram á campo batalhar por momentos históricos, no caso do Sevilla, o Bi-Tetra na competição, o caso do Dnipro uma conquista inédita e que teria até mesmo um teor político, visto a tentativa de tomada da Ucrânia, e o time e sua torcida deixaram claro nesta caminhada a identificação enquanto nação, enquanto povo Ucraniano, e não Russo. Soma-se á isso uma atmosfera incrível no praticamente dividido estádio, e a impecável organização da UEFA para a segunda principal competição de clubes do planeta, estavam então reunidos todos os ingredientes para um espetáculo de grandeza ímpar.

O jogo começou com o favorito tendo dificuldades para colocar a bola no chão, porém logo no início o Sevilla apareceu com a tentativa de cavada de pênalti do experiente Reyes, a resposta logo veio com o contra-ataque o e levantamento do Brasileiro Matheus, que encontrou a cabeça do centroavante Kalinic para colocar a surpresa Ucraniana na frente do placar.

O Sevilla parecia nervoso após sofrer o gol, tinha o controle territorial mas pouco chegava, até que aos 27, o jogador que estava em casa, Krychoviak empatou a partida após bola levantada e bate rebate na área. O Dnipro tentou sair, e acabou se abrindo, teve um ataque e na retomada apenas três minutos depois o Sevilla virou, após lindo passe de Reyes, que encontrou Carlos Bacca para limpar o goleiro e colocar o Sevilla na frente do placar.

O valente Dnipro reagiu, passando a buscar mais o jogo, saindo um pouco da postura defensiva que teve após o gol, nem tanto por sua própria vontade, mas claramente empurrado para trás pelo adversário, a busca pelo empate surtiu efeito aos 39, quando Rotan cobrou falta com maestria para recolocar a igualdade no placar.

Na etapa final a partida seguiu movimentada e tensa, se não foram tantos gols, o jogo seguiu com grande intensidade, empurrado pelo gol de empate no início foi o Dnipro que comandou as ações, aos poucos o impeto do time foi diminuindo como na etapa inicial e o Sevilla voltou á deter o controle das ações. A pressão cada vez mais se intensificava e voltava a aparecer a figura de Boyko, de tristes lembranças para o torcedor Napolitano. Porém aos 27, após bate rebate na intermediária, Vitolo achou com um toque o Colombiano matador Bacca na cara do gol para marcar o gol da vitória com muito oportunismo, jogador de muita qualidade que poderia ter ajudado muito a Colômbia na Copa, e que chorou ao termino do jogo, dificilmente seguirá no time, mas está sem dúvida marcado na história do clube, e nos corações dos torcedores.

O Sevilla controlou bem o jogo á partir de então, sendo incomodado somente perto do fim, após o Brasileiro Matheus desmaiar em campo e causar muita preocupação á todos, mas felizmente está tudo bem com ele, não tratou-se de mal súbito, foi apenas a consequência de um choque frontal de cabeça, que teve como consequência a quebra do nariz do Sergipano, ex-Braga/POR, onde foi vice desta mesma Europa League. Foi ali ensaiada uma pressão, mas foram dados apenas 4 minutos de acréscimos (só o atendimento ao Brasileiro durou mais que isso), insuficientes para o Dnipro tentar algo, era o Tetra do Sevilla.

Título merecido do time da Andaluzia, que foi muito valorizado por um valente Dnipro, time de boas peças do meio pra frente, time batalhador, que foi merecidamente aplaudido pela luta que teve por parte de sua apaixonada torcida, e que apesar do choro dos seus jogadores, cumpriu sua missão e deu alegria ao seu torcedor e seu flagelado país. Já o Sevilla é time de Champions League, é preciso ver que peças podem sair desse bom time e se até mesmo Unai Emery fica, ele que já se provou um grande treinador e é também especulado no Real Madrid, em ficando, mesmo com baixas ele certamente saberá remontar esse time, como fez quando da saída de Rakitic para esta temporada.


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Imagens: Reuters, Getty. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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