Caros Palestrinos, torcedores do maior campeão nacional, vamos repercutir aqui nos Jovens Cronistas a semana alviverde que contou com duas partidas - uma diante do Atlético-GO na quarta feira 21 de Junho e outra neste domingo, 25 de junho diante da Ponte Preta, jogos válidos pelas nona e décima rodadas, respectivamente, do Campeonato Brasileiro de 2017. Palmeiras veio para a partida contra o Atlético-GO após uma vitória fora de casa diante do Bahia e uma vitória era esperada. Ela veio.

Palmeiras não fez aquela enorme exibição diante dos 29 mil expectadores no Allianz Parque, mas conseguiu sair vitorioso. Era clara a diferença das duas propostas de jogo; Palmeiras saindo para a partida e o Atlético fechado em seu campo esperando alguma brecha para buscar o tento. Fato que o Palmeiras não criou aquela chance clara até os 46 minutos da primeira etapa. Isto porque depois destes minutos, a chance veio com Borja e ele guardou após falha na marcação do Atlético. O time na segunda etapa não causou grande desgaste e preocupação ao adversário, sendo que boa parte do tempo ficou trocando passes no meio e defesa, sem correr riscos. Teve a volta de Dudu que perdeu uma chance incrível e por outro lado, Fernando Prass precisou fazer uma boa intervenção para evitar o gol de empate no único susto que o Palmeiras levou.

Passada essa partida o foco seria o jogo contra a Ponte Preta em Campinas. Jogo duro, adversário "engasgado" em nossa garganta, jogadores conhecidos como Aranha, Lucca, Sheik, Rodrigo, etc. Cuca para esse jogo promoveu a estréia de um jogador da base, de 17 anos, Gabriel Furtado. Escalou pela primeira vez um trio ofensivo com Willian, Guedes e Erik na ponta esquerda, já que Keno estava sem condições e Dudu era recém chegado de lesão. O jogo começou com uma cara boa para o Palmeiras co chance criada por Roger Guedes e em seguida Prass foi obrigado a intervir.

Todos os gols da vitória alviverde por 2x1 saíram nos minutos finais da primeira etapa. Como diz o hino da Macaca, "Ponte Preta de guerra", na verdade esqueceram que o Guerra é do Palmeiras. Muito inteligente, tocou a bola por baixo de Aranha no primeiro gol. A Ponte chegou ao empate após chute de Lucca que Prass poderia ter chegado, mas sem tirar méritos do atacante. Contudo, no fim da primeira etapa, uma bela tabela que terminou com toque de calcanhar de Erik (muito criticado aqui) para Guerra sacramentar mais um gol. Na segunda etapa, Cuca começou sacando Gabriel que sentiu lesão por cansaço logo de cara. Palmeiras cozinhou a partida, observou a Ponte perder algumas chances claras de gol, mas depois foi se acertando. A baixa fica para a péssima atuação do árbitro que expulsou Tchê Tchê após ele ser agredido por Renato Cajá. Estava uma forte discussão entre ambos, mas nada que um amarelo não resolveria. Cuca ainda colocou Borja no fim da partida para prender a bola e o colombiano foi bem na função.

Duas vitórias na semana. Muito bom em termos de resultado. Ainda é possível notar momentos de desorganização do Palmeiras, porém, os momentos mais organizados agora já estão na maior parte do tempo. Cuca vem sendo obrigado a mexer muito na equipe e isso dificulta um pouco, mas o time parece que está se encaixando. Contra o Atlético Goianiense fizeram o mínimo necessário. Contra a Ponte seria necessário um pouco mais do que foi feito diante do dragão e cumpriram a missão. Contudo, o ataque alviverde não pode ter Willian de titular. É incrível como o rendimento dele é baixo quando começa a partida e é justamente oposto disso quando ele vem do banco de reservas. Erik foi bem na partida diante de Ponte (aqui se critica, aqui se elogia também), Roger Guedes vem crescendo de produção e Dudu em breve volta à equipe titular. Quarta feira uma dura missão diante do Cruzeiro. Porém, o futebol precisa continuar melhorando se quisermos algo maior neste ano. E de fato, queremos!
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Leonardo Paioli Carrazza

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