Amigos! Nação Corinthiana! No Sábado (15) com casa lotada o Corinthians encarou o CAP, que vem em um momento administrativo difícil, contratando sem convicção técnico e demitindo em seguida, perdendo coordenador técnico, perdendo jogador importante pro grupo. Mas encarar o Corinthians sempre deu ânimo a qualquer adversário, vencer o Corinthians sempre representou um grande desafio e uma grande satisfação a qualquer clube do Brasil, independente se o time é líder ou briga na rabeira (o que felizmente não acontece há alguns anos) com isso, o Atlético/PR veio a SP e demostrou uma força que há tempos não demonstrava, conseguindo, mesmo com o Timão fazendo um bom jogo, arrancar um empate em 2 x 2 que chegou a deleitar em prazer, alguns adversários, vejam só.


O domínio das ações do jogo inicialmente foi do Corinthians, mas o Atlético também descia ao ataque em velocidade quando retomada a bola, o time arriscou muitos chutes, o goleiro Weverton voltou a se destacar positivamente na meta adversária, grande goleiro, cria da nossa escola, a escola de Solitinho. Mas os adversários acabaram saindo na frente aos 37 em uma jogada espetacular do lateral Jonathan, que passou por quatro da ponta direita pro bico da pequena área e concluiu pro golaço. E agora, como o time se comportaria saindo atrás no placar?

Da melhor forma possível, em seguida Maycon teve chance e parou no goleiro da Seleção e na zaga, mas ainda na etapa inicial, no finalzinho, jogada pela esquerda onde creiam, Moisés foi acionado, um cruzamento rasteiro primoroso que encontrou o matador Jô, era o gol da reação, o gol da FORÇA do Corinthians.


O Timão voltou do intervalo decidido a fazer valer a força da Arena Corinthians e foi pra cima, chegando a virada logo nos minutos iniciais, em combinação entre Maycon e o artilheiro Jô, que fez o gol da virada. O time ainda pôde garantir a vitória com a combinação que deixou Fagner na cara do gol, mas o segundo melhor lateral brasileiro em atividade isolou. Depois disso o time passou a crer que a vitória estava assegurada e não pressionou em busca do terceiro, Romero deu até caneta e o CAP, na sede de vencer o Todo Poderoso passou a vir pra cima com mais intensidade nas oportunidades em que tinha a bola.

Numa delas, novamente em um momento culminante, aos 36 minutos os adversários chegaram ao empate em um lance tolo, chute de fora, Balbuena desvia e tira Cássio do lance, acidente de percurso. Perto do fim, Carille que já tinha colocado Pedrinho que perdeu grande chance, ainda tentou colocar um jogador mais ligado que Romero, Clayson foi a aposta, mas dessa vez não houve tempo de buscar a vitória.


Vejam, o CAP não está passando por um bom momento, sobretudo no que tange o administrativo, mas tem jogadores de capacidade e se insuflou, como se insufla (como cresce) todo time que vem encarar o Corinthians, o desejo de vencer-nos é sempre muito grande. E eles fizeram um grande jogo, mas nós fizemos um jogo melhor, se tivesse de sair alguém de Itaquera com derrota, este seria o time de Curitiba que voltaria ao "seu país" com um resultado negativo, mas motivador pelo desempenho na bagagem. Portanto, a perda destes dois pontos não diminui o time comandado por Carille em nada, afinal, como na coletiva o próprio treinador ressaltou, não se demonstrou queda de rendimento em momento algum, ao contrário, esse jogo foi interessante do sentido de notarmos que as peças de reposição funcionam, inclusive (creia) Moisés.

Portanto, nota-se que é piada ou falta de entendimento a comoção nas redes sociais por uma "queda de rendimento" do Corinthians representada por este resultado. Aliás, se no Brasil temos 200 Milhões de técnicos, 95% deles são burros e um dos motivos disso é o fato de que analisam o resultado, não o desempenho e o desempenho é excelente e teve o padrão mantido na noite do último sábado.

Renato Portaluppi (que considero um baita treinador e um grande personagem do futebol) soltou aquele, muito mais desejo e mandinga do que análise efetiva, de que o Coringão iria despencar. Gente, não devemos "pegar ar" (como se diz no nordeste) com isso, isso é um desejo e faz parte do grande personagem que é o treinador sogrão Gremista. Ele falou pra polemizar e acho que não combina com ele se retratar, pegou mais mal (pelo PERSONAGEM que sabemos que ele é) a retratação do que a zoeira, porque a retratação sabemos que é da boca pra fora. Mas fica o recado pro treinador praieiro: "Nós tropica, 'mais num' cai", muito menos despenca, que é sim um termo surreal e deselegante, mas que vindo de ti, tá tranquilo, tá aceitável parceiro.



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Foto: GazetaPress




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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