Salve, palestrinos,, torcedores do maior campeão nacional! Vamos repercutir a derrota no dérbi diante do Corinthians pelo placar de 2x0 em jogo realizado no estádio Allianz Parque. Um jogo que reuniu equipes com rumos distintos. Palmeiras querendo se firmar na parte de cima da tabela e o Corinthians querendo manter a folga na ponta. Nesta partida foi notória a diferença de uma equipe que já se encontrou neste ano e outra que parece cada vez mais perdida (não preciso nem dizer qual é qual, já que quem viu o jogo de 12 de julho de 2017 vai tirar as próprias conclusões). Vamos ao jogo.

Cuca mandou a campo Prass, Tchê Tchê, Mina, Edu Dracena, Egídio, Bruno Henrique, Thiago Santos, Guerra, Dudu, Roger Guedes e William. Tchê Tchê no caso fez a função de lateral direito durante a partida. O jogo começou um pouco "pingado" como mandam os roteiros dos dérbis paulistas. Palmeiras atacava, em seguida, Corinthians retribuía. Contudo, após os 10 primeiros minutos, o Palmeiras começou a atacar mais, explorando principalmente os lados do campo e cruzamentos. Consequência: TODOS tirados pelo miolo de zaga alvinegro. Palmeiras não pode jogar cruzamentos para jogadores que não possuem características de cabeceadores. Além disso era notória a ansiedade em cada jogador; a bola queimava, domínios fáceis escapavam pelos lados, etc.

De outro lado, o Corinthians ficou resguardado e mais uma vez foi cirúrgico (quem acompanha o Papo de Torcedor do Corinthians do blog vai entender bem, já que este assunto é bem tratado por lá). Subiu no ataque quando Romero cruzou a bola e Arana antecipou Bruno Henrique. Dentro da área, portanto, pênalti. Jadson converteu e botou o Corinthians na frente. O Palmeiras precisava sair de seu campo para atacar, mas sempre na mesma estratégia: bola para o lado e cruzamento. Pablo e Balbuena mal tinham que se esforçar para tirar as bolas que buscavam os "altos" Dudu, Guerra, William, etc.

Veio a segunda etapa e algumas mexidas. Primeiro Cuca colocou Borja no lugar de Bruno Henrique para ter um homem de área. Porém, a grande chance criada na segunda etapa passou pelos pés de Guerra que terminou em William. Ele acertou um belo voleio, mas a bola saiu rente à trave de Cássio. Na primeira subida corintiana ao ataque, adivinhem: lançamento de Romero para Arana, chute no canto de Fernando Prass e gol. Cuca até que tentou mais mudanças mas não mudou o panorama do jogo. Palmeiras ciscava, mas não mordia. Não dava uma finalização direito. E fim de papo.

Preocupante. Palmeiras nos três clássicos do primeiro turno não marcou nenhum gol. Muito baixa a produtividade ofensiva do time. Propostas de jogo equivocadas como muitos cruzamentos, sendo que não possuem jogadores para esses tipos de jogadas. Meio de campo completamente perdido e o pior de tudo; confundir velocidade, intensidade com pressa. Palmeiras é um time com pressa e não com intensidade, logo, totalmente o oposto da equipe de 2016. Corinthians mesmo estando devendo até as "almas" está a passos largos adiante do Palmeiras dentro de campo. Uma precisão totalmente absurda no ataque. Se a culpa podia cair sobre Eduardo Baptista quando o time não fluía, por que não começar a dar umas cornetadas no Cuca? Não é possível que não tenham mais jogadas pelo chão! Jogadas ensaiadas de falta! Agora só existe cruzamento para a área? Pra jogador que nem cabeceador é?

Palmeiras parece um time totalmente sem rumo. Afoito, afobado, apressado, quando na verdade tem que ser mais preciso, cirúrgico. Botar essa bola no chão e tentar mais jogadas. Arriscar mais finalizações de fora da área. Já aviso aqui: o ano de 2017 está por UM FIO. Do jeito que está jogando, libertadores e copa do Brasil vão para o saco! Porque o Brasileirão já foi de vez.
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Leonardo Paioli Carrazza

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