Amigos! Nação Corinthiana! Evidentemente todos nós estávamos com muita saudade de ver o Corinthians em campo, saudade que foi finalmente findada na gélida e úmida tarde deste sábado (19) na Arena Corinthians, onde o time encontraria um Vitória em recuperação sob o comando do ótimo Vágner Mancini. Olhando assim o prognóstico, não era um jogo que assustasse, mas o time saiu atrás no placar em bobeira e acabou sentindo isso, o treinador adversário soube fechar muito bem seu time e com o 1 x 0 fazer jus a seu nome e com isso dar uma felicidade instantânea, a outra parte do Brasil, a que se une com o secador na mão.


O Timão era superior na partida até então, parecia ser o habitual gol que coloca o time na frente do placar uma questão de tempo. Mas a história não se repetiu, em vacilo na troca de passes o adversário retomou a bola, e em três passes com muita velocidade chegou ao gol, Neilton (puts grila) acionou Trellez para bater, a bola desviou em Arana e tirou qualquer possibilidade de defesa de Cássio. O Corinthians então foi pra cima, na etapa inicial de seu habitual modo, com a bola no chão, com a infiltração pelas laterais, aos 19 foi tocado pelo ex-Corinthians Kadu dentro da área, pênalti não marcado para o Corinthians. O time seguiu atuando bem na etapa inicial, mas Fernando Miguel, destaque rubro negro no ano apareceu bem, o time foi pro intervalo com o resultado negativo, mas o desempenho deixava o torcedor esperançoso.


Na etapa final uma perda importante, Arana não voltou sentindo um desconforto na coxa e cedeu lugar á Moisés, que no começo até apareceu bem no ataque, muito mais pelo recuo do adversário que por seus méritos, mas com o passar dos minutos passou a fazer o de sempre, errar. O Vitória também foi prejudicado pela PÉSSIMA arbitragem, com um gol mal anulado que poderia ter já ali definido a partida.

Na etapa final Mancini conseguiu neutralizar as trocas de passes do Corinthians com uma defesa muito bem postada, sobrou ao Coringão atacar pelos lados e alçar a bola na área, consagrando a defesa adversária, a etapa final na verdade foi muito ruim, o volume de jogo era enorme, mas estéril, não se traduziu em oportunidades, novamente, muito por mérito adversário, com um treinador que em outro clube, já nos tirou dois pontos no primeiro turno. O Vitória poderia ainda ter feito mais um gol, não fosse uma intervenção brilhante de Cássio, o contragolpe era deles, o bote estava armado. Já vimos esse filme, só que conosco estrelando.


Vejam, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, já dizia o "gênio", ora, o Corinthians um dia iria perder, perdeu agora, em um confronto NÃO DIRETO, perdeu quando tem gordura, perdeu MERECIDAMENTE para um adversário que espelhou o que o Corinthians tem feito (com menos qualidade técnica, evidentemente), com um treinador muito preparado, que já havia nos armado tal "arapuca" antes. A OUTRA coisa é saírem de suas tumbas os amargos que criticavam até Tite, além claro, da comemoração de todo o restante do Brasil de uma "despencada" do Corinthians, os resultados estão aí, a vantagem está aí, o sistema de jogo bem definido e praticamente letal idem, foram 34 jogos de invencibilidade, 19 deles nesta competição. Isso é "despencar"??

Agora, temos que ver como o time vai reagir, aqui não tem "pitaqueiro", nem "polemizador barato", (um abraço pra direção da TV Bandeirantes) aqui tem um cara que acompanha o Corinthians diariamente, não só nos jogos, não só no que a imprensa passa e o trabalho desse rapaz Fábio Carille, do qual EU MESMO DUVIDEI e reconheço o erro (natural, afinal quem investiga e acompanha o auxiliar?) e teço a ele minhas desculpas, é um trabalho muito centrado, muito conciso, existe muito TRABALHO nessa liderança, existe muito MÉRITO em ter conseguido esse desempenho e verdadeiramente não creio em uma "despencada", mas claro, que nem tudo depende só do técnico, o psicológico de todos tem de continuar na mesma pegada, com a mesma confiança, se assim for, dificilmente o Corinthians será alcançado.

Assustou sim a forma com que na etapa final o Corinthians "desistiu" de tentar as infiltrações, as trocas de passes, as tabelas que caracterizam a evolução ofensiva da qual Carille tanto se orgulha, mas vale reforçar (diferente do colega tanto de ofício quanto de torcida, Felipe Garraffa) o mérito adversário, o mérito de Mancini na armação do time nordestino. Resta parabenizá-lo e mandar um abraço á quem dirige a Chape. 




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Foto: LancePress. 



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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