Amigos! Nação Corinthiana! Estamos de volta após a pausa da data FIFA e também uma pausa pessoal. O Corinthians tem vivido um momento particular difícil, se a distância segura é mantida, atualmente sete pontos separam o Timão do Grêmio e nove separam o time do vencedor do clássico por 2 x 0, Santos, os resultados assustam, afinal, em quatro jogos no returno, são três derrotas e venceu no que jogou o futebol mais fraco deles, ante a Chapecoense. É bem verdade que se falarmos em volume de jogo, talvez o time esteja até "jogando mais" que na vitoriosa campanha do primeiro turno. Mas não vou descobrir a pólvora ao dizer aqui que se trata de uma "arapuca" dos adversários, afinal, o time tem dificuldades pra propor o jogo. Vamos falar do jogo e ao final, como tentar vencer essa dificuldade que se apresentará ao longo dessas quinze rodadas finais, há muito chão ainda pela frente.


Na etapa inicial a expectativa é que fosse um jogo lá e cá, nos primeiros minutos ataques de parte a parte. Conforme os minutos foram passando, o jogo foi ficando mais amarrado, com o time da casa tomando a dianteira das ações ofensivas e dando trabalho a Cássio. 

Na etapa final o jogo começou mais equilibrado, com ambas as equipes indo pra cima, Vanderlei passou a ser exigido de forma mais frequente. O Corinthians caiu na armadilha adversária e foi pego no contragolpe, em arrancada de Bruno Henrique, Ricardo Oliveira parou na zaga, mas a bola sobrou limpa pra Lucas Lima mandar pra rede, o time estava todo aberto. O Santos poderia ter ampliado praticamente em seguida, mas a assistente marcou impedimento milimétrico, porém correto do atacante "chorão". 

Daí em diante o Coringão foi pra cima, teve mais posse, mais volume, exigiu boas defesas de Vanderlei, mas acabou arriscando muito de fora, vindo buscar muito o jogo, a defesa do Santos estava muito bem postada e contra defesas bem postadas a dificuldade que este time tem é enorme, no fim, o golpe final nos acréscimos em contragolpe mortal com a defesa escancarada, concluso por Oliveira. Melancólico tomar um gol com a defesa toda arreganhada, mas perdido por um...(...).


Vejam, no meu entendimento de futebol o Corinthians não vem "jogando mal" neste segundo turno (exceto no jogo em que venceu, ante a Chape), o time vem tendo problemas pontuais, mas acima de tudo, os adversários tem mérito em ter encontrado uma forma de jogar, além disso não se pode vencer tudo, o que é preciso é uma resposta rápida e efetiva a essa ação dos adversários.

Os rivais estão atacando "na boa", na "certa", postando bem suas defesas e dando a nós a bola, porém, sabemos que pra quebrar uma defesa postada há que ter inventividade, HABILIDADE, coisa que não tínhamos nem em Renato, falta um jogador pra romper a defesa adversária com o drible, com o lance genial, capaz de abrir o jogo, Romero e Rodrigo não são esses caras, eles rompem defesas bagunçadas em velocidade, quando estas defesas estão abertas, com todo mundo postado falta essa inventividade. Esse é um problema sério pois não há no elenco quem tenha essa característica, talvez Clayson (que não pega o Vasco suspenso) mas ele precisa voltar a jogar o que jogava na Ponte, se é que conseguirá. Aliás, ninguém tem comentado, mas Jadson além de também não ter essa característica, está mal no que sabe fazer, colocar a bola pros atacantes, finalizar de fora, precisa reagir, é tudo no Rodrigo, não é por aí.

Contra este mesmo Vasco, o time também não terá Gabriel, deve jogar Paulo, que tem uma característica de chegar no ataque como elemento surpresa, o que pode ser muito útil nesta situação. Fato é que contra o Vasco há que sair na frente do placar de qualquer maneira, para aplicar a tática do golpe fatal com a abertura adversária, os três pontos em casa são a única alternativa, vejamos como Zé Ricardo arma o cruzmaltino. O fato é que a vantagem de sete pontos ainda é muito boa, não se vislumbram os adversários diretos tendo grandiosas sequências de vitórias, mas são três rodadas apenas de frente, com mais quinze pela frente, o time precisa ao menos seguir fazendo a lição de casa pra erguer a taça. E se um dia fomos "quarta força" e é ótimo ter agora essa gordura, ela também nos dá enorme responsabilidade, não podemos deixar essa vantagem se diluir, é tudo que o restante do Brasil quer, vamos presenteá-los?



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Foto: GazetaPress




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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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