Amigos! Amantes do Calcio! Nos dias 26 e 27 tivemos a realização dos dois primeiros confrontos das quartas de final da Coppa Itália, no primeiro a Lazio confirmou seu favoritismo ante a Viola. Enquanto no Derbi della Madonnina a Inter acabou cozinhando demais a partida e sendo superada pelo Milan que jogou na base da garra. Vamos juntos conferir como os semifinalistas que se enfrentam conquistaram suas vagas.


Lazio 1 x 0 Fiorentina

Uma coisa que já deixei claro que não gosto, essas formações mistas das equipes na competição, é um título e um título de muita importância em jogo. Mas são escolhas dos técnicos e precisam ser respeitadas. 

O misto laziale era muito mais quente que o da Fiorentina e com jogada entre os titulares Milinkovic-Savic e Lulic que deu um belo corte e bateu firme para bater o goleiro aos cinco minutos de jogo. Depois disso o time mandante seguiu dominante na partida, ainda mais após perder o reserva Caicedo e ascender a partida o artilheiro Immobile, mas em várias chances criadas a bola não entrou para que fosse ampliado o placar, também foi boa a atuação do goleiro polonês Dragowski de apenas 20 anos.

Na etapa final o time de Firenze tentou crescer na partida e criou algumas oportunidades, porém, a Lazio nos contragolpes esteve até mais perto de chegar ao segundo gol. O que não foi necessário para garantir a classificação. 


Milan 1 x 0 Internazionale

Ainda na linha "não preciso fazer média" como enfatizei no texto da recente rodada, todo rossoneri sabe que a Inter chegava (apesar das duas derrotas seguidas) como favorita pra este duelo, o seu mistão era mais qualificado e parece até ter sido melhor escalado por Spalletti. Porém, não foi isso que se viu na prática, afinal, é futebol e a raça do Milan de Gattuso venceu e venceu de forma justa. 

Na etapa inicial a Inter foi amplamente dominante, tendo o controle toral da partida, jogando dentro da intermediária defensiva dos mandantes. Porém vários fatores levaram os nerazzurri a não abrir no placar, a falta de pontaria, a surpreendente boa atuação de Antonio Donnarumma que substituiu o irmão titular e o reserva Storari lesionados, além da letargia. Fora isso, a Inter teve um gol corretamente anulado mediante o auxílio do VAR, o zagueiro Ranocchia em impedimento atrapalha a ação do goleiro rival na finalização de Perisic. O cenário mudaria completamente na etapa final. 

O trabalho de vestiário foi fundamental no meu entendimento e nisso, dou o braço a torcer para o tão por mim criticado Gattuso, ele soube inflamar seu time no vestiário, já do lado interista o mesmo não aconteceu, a letargia prosseguiu e com pouquíssima técnica e muita raça, o time foi pra cima e pressionou a Inter durante toda a etapa final. Faltou qualidade no terço final do campo para que os comandados de Gattuso chegassem ao gol da vitória. Nos minutos finais uma grande chance para a Inter com João Mário (xii), o português acabou finalizando na direção do goleiro irmão da estrela, que acabou fazendo grande defesa. 

E na prorrogação, aos 13 minutos da etapa inicial veio o gol do Milan numa jogada entre duas das raras esperanças desse time, Suso descolou lindo passe para Cutrone que (inacreditavelmente) veio do banco e tocou de prima para vencer Handanovic e provocar uma grande festa da torcida. A Inter ameaçou muito pouco, o Milan soube se defender e até prender a bola na frente e a vitória e a classificação ficaram com o time de Gattuso, que espera (e precisa ter competência para tal) fazer com que este seja um momento de virada na temporada. 

Pelo lado da Inter não gostei nada da atuação do time, duas derrotas seguidas, momento difícil e Spalletti faz experiências? O resultado foi um time que empurrou a partida com a barriga e se viu derrotado em um dérbi eliminatório, dando indícios de um começo de crise e sobrevida ao rival, que como bem sabemos é tão ou mais ruim ainda para o torcedor que isso. Foi mal o Spalletti nessa partida e tem nada menos que a Lazio no final de semana, um compromisso dificílimo. 




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Imagens: Reprodução Twitter



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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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