Amigos! Nação Corinthiana! Mais uma vez estamos juntos para repercutir as coisas do Corinthians, uma vitória, pro gasto, uma exibição que não encheu os olhos contra o Novorizontino, triunfo por 1 x 0, onde o time foi bastante burocrático, mas o que vale são os três pontos, além do inegável padrão que o time segue tendo. Mas o assunto que realmente rende a esmagadora maior parte de nossa atenção foi a eleição no clube neste Sábado (3), onde a dinastia de Andrés Sánchez segue no comando do clube, para comemoração de muitos, não minha, mas isso é no final do texto.


Um primeiro tempo onde ficou uma disputa com muito pouca técnica e mais na coisa da garra, da velocidade, de ataques rápidos e marcação pressão. E quem entende um pouco de futebol sabe que quando a coisa fica só no campo da raça, o time menor tem totais condições de equilibrar e jogar até melhor. Foi o que aconteceu, empurrado pela torcida o time de Novo Horizonte assustou Cássio em algumas chegadas, o Corinthians teve duas chegadas mais agudas também, mas até o gol, os adversários eram superiores na partida, dentro daquela proposta de jogo que se apresentava. Porém o alivio veio aos 40 minutos, falta lateral, Jadson cobrou com maestria no segundo pau, na cabela de Pedro Henrique. Com isso, o time foi para o intervalo em vantagem.


Na etapa final, a primeira metade foi boa, com o time administrando de forma produtiva e podendo até ter ampliado o placar. Porém com o passar dos minutos o time novamente recuou e deixou o adversário mais com a bola. Felizmente a produção do time interiorano também caiu e eles não tiveram forças para criar maiores problemas. Registre-se a reestreia de Emerson Sheik com a camisa do Corinthians, usando a camisa 47 (4 de Julho) em homenagem a conquista da Libertadores. Que seja útil ao time neste final de carreira, qualidade tem.


Vejam, há duas maneiras de se analisar o título deste texto, logo, o desempenho do time. O copo meio cheio é que o time mantém um padrão de jogo, o time parece que não entrou de férias, está muito ajustado, com a cara do time campeão Brasileiro sob o comando desta fantástica revelação que é Carille, isso mesmo com as perdas importantes de atletas titulares.

Já o que incomoda é essa passividade quando o time tem o resultado positivo no placar, já tinha sido assim ante o São Paulo, onde o time chamou pra dentro o adversário e poderia ter perdido pontos. Claro que eles tiveram seus méritos e é compreensível, mas hoje não, contra o Novorizontino me pareceu abuso, os adversários estavam praticamente entregues e ainda assim a bola esteve com eles e no fim quase arrumam algo, realmente essa postura não me agrada, ok, é começo de temporada, há uma queda física, eles bateram demais, há também isso, mas é preciso mudar esse desempenho quando da liderança no placar.



Em relação a eleição Presidencial do Timão, eu prefiro em um primeiro momento guardar TUDO o que eu gostaria de dizer, porque o torcedor comum (e aqui não vai nenhuma crítica, é natural que o torcedor não consiga saber tudo que se passa no clube, afinal ele tem de trabalhar, estudar, etc, cabe realmente á imprensa informar o que consegue e a quem conhece o ambiente do clube saber o resto) não tem acesso a saber tudo que se passa dentro do clube, logo, apoia quase que de forma cega a dinastia Sánchez e uns ainda por cima dissociam sua gestão, das de seus dois pupilos Gobbi e Andrade, o que internamente se sabe que o "novo" Presidente nunca deixou de MANDAR no clube.

O resultado era previsível, infelizmente havia muito teatro, muita gente que já não era pra estar envolvida com as coisas do clube nesta eleição e acabou manchando uma campanha que poderia representar uma ruptura com um modelo que, ok, está ganhando títulos, mas onerou o clube em relação a uma Arena com custos muito acima da realidade, inflacionou os custos do clube, sobretudo com jogadores, um jogador após esta Era pra vir pra cá pede 3x mais do que pediria a outros clubes, por saber que aqui se cede e se paga e paga em dia (ao menos isso), além de ter tornado o time um paraíso para os empresários, gerando assim menos receita pro clube.

Seremos aqui espaço de OPOSIÇÃO a esta gestão (tanto eu, como alguém que possa me ajudar neste ano difícil) mas não uma oposição (e imagino quem tenha mandado fazer isto) da barbárie, da violência (o nosso abraço aliás á equipe da ESPN Brasil que acabou agredida por estes seres pagos por uma candidatura pouco votada) e sim uma oposição que vai fiscalizar, que vai fungar no cangote dos que detém o poder n clube, cobrando forte, com ideias e com propostas, sempre pelo melhor do clube.

Neste sentido, apesar da derrota de Ezzabella, nos deixa muito contente que tenha vencido para o Conselho a Chapa 82, que tem Alexandre Tavares e Cláudio Vila Maria, que são caras que conheço e sei que são da melhor qualidade e vão ser a nossa voz no Conselho, além de vários outros que ainda não tenho maior contato, mas que sei que são grandes Corinthianistas, como por exemplo o Raúl Correa da Silva. Lamentar a não eleição da Chapa 54, que contava com o nosso mago das palavras Walter Falceta, tenha certeza amigo, em 2020 tu estará eleito e espero, com um candidato que rompa com o atual modelo de gestão do clube.


Para finalizar e claro, ainda sobre eleição que tomou 70% do conteúdo deste texto e não poderia deixar de ser, duas coisas. Um novo modelo de gestão no clube pode mudar (e o Andrés é "de esquerda", do PT e não mudou) é o ambiente conservador que temos no clube, como relatado no texto de outro grande Corinthianista que é o Anderson Moraes (clique), um ambiente que não é inclusivo, que AFASTA os menos abastados, o que não combina com uma das alcunhas que mais nos orgulham, que é a de Time do Povo. Outra coisa é que vocês vão certamente dizer: "Mas essa gestão está ganhando Garcia, seu maluco". Sim, está ganhando, a de Dualib ganhou muita coisa, mas e quando a CONTA CHEGOU???



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Imagens: Ag. Corinthians e Globoesporte


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Adriano Garcia

Amante da comunicação escrita e falada, cronista desde os 15 anos, mas apaixonado pela comunicação, seja esportiva ou com visão social desde criança. Amante da boa música e um Ser que busca fazer o melhor a cada dia.

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